Em uma sociedade, cada vez mais competitiva, e em que os indivíduos acham que os seus interesses sempre se sobrepõem aos dos outros, às vezes nos deparamos com situações que parecem incontornáveis e com problemas sem solução aparente. Quando estamos diante dessas circunstâncias, precisamos equilibrar nossa mente e dialogar!
Pelo diálogo nem sempre encontramos a solução que almejamos, porém acreditamos que encontramos a mais sensata e a que pode atender, mesmo que parcialmente, os anseios de ambas as partes.
Para que consigamos fazer com que o diálogo seja a melhor solução para os conflitos, precisamos de alguns atributos. Inicialmente, deveremos fazer com que as partes abdiquem de alguns pontos de divergência em prol de mostrarmos a elas os possíveis pontos de convergência. Estes sempre existirão, por mais ocultos que estejam.
De outra banda, se faz necessário compreender os anseios de cada parte envolvida no problema. Fazendo com que, assim sendo, a parte adversa ceda e até mesmo, quem sabe, convirja para que consigamos chegar a um denominador comum.
A arte de dialogar é sublime, porém requer grandes esforços, pois nem sempre as partes estão dispostas a abdicarem de seus interesses. Então, compete ao mediador ter habilidade para mostrar – de forma clara e objetiva – que a solução do conflito por meio do diálogo resultará em ganhos concretos para as partes. Possibilitando, portanto, a satisfação de ambas. Enquanto o contrário poderá resultar em perdas irreparáveis para os litigantes envolvidos no conflito.
Nas relações interpessoais e comerciais de nossos tempos, o diálogo, como solução de conflitos, está cada vez mais presente. Devendo ser estimulado, visto que dialogar nos faz ressignificar o passado, reconsiderar o presente e prospectar novas possibilidades em direção ao futuro.