O Brasil é um dos países com a maior carga tributária do mundo, em que aproximadamente 1/3 do PIB é destinado a tributos (impostos, taxas, contribuições, etc).
Porém, por certo receio, poucos autônomos como médicos, engenheiros, dentistas advogados e pequenos empreendimentos realizam um bom planejamento tributário (organização tributária adequada), o que acaba dificultando o exercício da atividade empresarial, tanto pelo grande número de informações a serem prestadas, quanto por alíquotas mais elevadas, ou seja, acabam que pagando mais tributos desnecessariamente.
O planejamento tributário lícito (também chamado de elisão fiscal ou organização tributária), é escolher o caminho a ser seguido pela empresa ou pessoa física que gerará menos tributos, facilitando a prestação de informações e entrega de documentos.
Uma ótima comparação é com a escolha de sua rota de viagem, em que optará um caminho que passe por menos praças de pedágio para reduzir os custos (obrigação principal), utilizando-se a via fácil, para reduzir o tempo de tramite para pagamento (obrigação assessória), deixando a viagem mais segura e menos suscetível a imprevistos.
Outra comparação, é com a rota de voo, sendo muitas vezes, mais vantajoso adquirir um voo direto, do que com várias escalas.
Dessa forma, uma organização tributária, reduz os custos e consequentemente maximiza os lucros.
Algumas empresas optam, pelo planejamento ilícito (sonegação fiscal), entretanto devido a constante troca de dados entre bancos e receitas, cada dia, está mais difícil não pagar tributos, sendo a tributação 0, um sonho que ficou no passado, sendo que, atualmente representa elevados riscos patrimoniais e em alguns casos, até riscos pessoais como a prisão dos sócios.
O planejamento tributário, ou organização tributária, é o conjunto de pequenas escolhas operacionais que ao final fazem grande diferença, como por exemplo, a adesão ao simples nacional, que facilita a prestação de informações (cumprimento da obrigação acessória) e o pagamento de tributos com alíquotas reduzidas.
Atualmente a regularidade fiscal, passa a ser muito importante, visto que possibilita a participação de licitações e contratos administrativos.
Em conclusão, nos dias atuais é fundamental um bom planejamento tributário, principalmente para as pequenas empresas ou pessoas físicas autônomas (como médicos, engenheiros, dentistas e advogados ...) como forma de facilitar e incentivar o crescimento seguro, evitando-se problemas futuros. O que a curto prazo aparenta ser um gasto, a longo prazo é um investimento na sua própria atividade.