O Governo de São Paulo anunciou, nesta semana, o rompimento de parceria público privada realizada com a empresa Move, que havia sido contratada para construção de linha Laranja do Metrô.
A concessionária Move era a responsável pela construção da Linha 6- Laranja do metrô de São Paulo, que ligaria o centro de São Paulo à Freguesia do Ó.
As estações seriam: Brasilândia, Vila Cardoso, Itaberaba-Hospital Penteado, João Paulo I, Freguesia do Ó, Santa Marina, Água Branca, Pompéia, Perdizes, Cardoso de Almeida, Angélica, Pacaembu, Higienópolis-Mackenzie, 14 Bis, Bela Vista, São Joaquim.
A concessionária Move é formada pelas empresas UTC, Odebrecht e Queiroz Galvão.
Quando de sua contratação, decidiu-se que o custo da construção e operação da referida linha seria de R$ 8 bilhões.
O motivo do rompimento do contrato é o de que em 3 anos, a empresa entregou apenas 15% da obra, e após isso, as empresas que formam o grupo passaram a ser investigadas pela Operação Lava Jato, o que fez com que não conseguissem mais empréstimos para financiamento das obras, e a construção foi suspensa desde o ano de 2016.
A Secretaria de Transportes Metropolitanos informa, ainda, que outro motivo para o rompimento da parceria público privada é o de que a empresa descumpriu a última notificação enviada para que a concessionária retomasse as obras em 30 dias. Já a empresa informou que não recebeu nenhuma notificação.
Diante disso, o Governo de São Paulo informou, nesta semana, que iniciou o procedimento para rescisão contratual da parceria público-privada.
Segundo informação de notícia publicada no site do G1:
“Caso o rompimento do contrato seja concluído ainda neste semestre, o governo do Estado deverá assumir a gestão da infraestrutura implementada até o momento nos canteiros de obras até definir alternativas para o projeto e abrir um novo processo de licitação. A concessionária terá 15 dias para encaminhar manifestação e apresentar sua defesa à STM, que analisará o documento.”
Fonte: G1- Globo.com Link clique AQUI para ler a notícia original na íntegra.