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O conceito de homem no jovem Marx (1843-1846)

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Agenda 17/02/2013 às 08:15

Conclusão

Ao fim e ao cabo deste estudo, podemos afirmar que conseguimos atingir os objetivos propostos exordialmente: apreender a essência e compreender o conceito de homem no jovem Marx, acompanhar a evolução de sua antropologia filosófica, desde os Manuscritos de Kreuznach até A Ideologia Alemã, identificar as fontes e influências absorvidas por seu pensamento, bem como as superações e originalidades produzidas em seu percurso teórico. Para além de tudo, conseguimos constatar a atualidade das reflexões marxianas, mesmo diante das insistentes deturpações de seu pensamento e das críticas abalizadas à sua filosofia, bem como a importância de suas contribuições para se pensar um caminho de suprassunção da alienação no modo de produção do capital, ou seja, para se pensar um novo modelo de sociedade que possa garantir ao homem a reapropriação de sua essência.

O jovem Marx, ademais, como demonstrado, não se opõe ao Marx maduro. Trata-se de um teórico brilhante, com uma expansão intelectual em escala geométrica que, desde os Manuscritos de Kreuznach, demonstra uma agudíssima sensibilidade social e humana, uma habilidade literária singular e uma capacidade de trabalho impressionante (inclusive para absorver as fontes teóricas de seu tempo histórico e transcendê-las). As obras ditas de maturidade não existiriam sem as produções juvenis marxianas. Daí a importância e o acerto em optarmos pelo estudo dos textos de juventude.

O homem é um ser social, prático e histórico. Em contato com a natureza (e dela fazendo parte), produz os meios para a satisfação de suas necessidades e, nessa produção, produz-se a si mesmo, socialmente, num tempo histórico determinado. A sua essência encontra-se na práxis, uma atividade mediadora entre o homem e a natureza, entre um homem determinado e os outros homens, entre a subjetividade e a objetividade, entre o pensamento e a realidade empírica, que, a despeito de sua dimensão ontológica fundamental, encontra-se alienada no modo de produção do capital, tornando-o um ser estranhado.

A possível suprassunção desta contradição depende, não de ideias, não de pensamentos universalizantes, mas da própria atividade revolucionária do homem: a própria práxis. É nela que se encontram os germes possíveis da emancipação humana, através da hipótese de uma subversão dos pressupostos estruturantes da atual sociedade burguesa (a propriedade privada dos meios de produção e a superestrutura que a garante). Os avatares de tal expropriação necessária são os homens que constituem o proletariado – homens vivos que, a despeito de garantirem a vida não só de si mesmos e dos capitalistas (burgueses), promovem a manutenção do perverso sistema e de sua própria condição de estranhamento. Cabe somente ao proletariado sacudir o jugo de que padece.

A perspectiva de uma democracia direta (Manuscritos de Kreuznach), alterou-se para a de uma sociedade socialista (Glosas Críticas), para, enfim, reconfigurar-se na de uma sociedade comunista (já a partir dos Manuscritos de 1844 e que se manteve até A Ideologia Alemã, passando por A Sagrada Família e as Teses sobre Feuerbach), não sem tangenciar a insuficiência de uma emancipação política para a garantia de uma verdadeira e almejada emancipação humana (A Questão Judaica) e identificar, no proletariado, o responsável pela práxis revolucionária (Crítica da Filosofia do Direito de Hegel – Introdução). A práxis (traduzida, ainda que imperfeitamente, como trabalho), com sua prioridade ontológica fundamental, é a atividade humana mediadora capaz de suprassumir as contradições ínsitas à sociedade civil existente no atual modo de produção e garantir a reapropriação da essência humana alienada.

Marx não tratou da práxis, como labor, na perspectiva arendtiana. A sua concepção de trabalho é muito mais abrangente e complexa do que a que Arendt enxergou. A linguagem, embora também central na perspectiva marxiana, não possui uma dimensão ontológica fundante no que concerne ao ser social, como quer Habermas. A disjunção operada pelo pensamento habermasiano (entre esfera intersubjetiva e esfera produtiva), na verdade, resulta em prejuízo à apreensão do momento fundante do ser social: o momento da interrelação entre teleologia e causalidade (tão bem apontada pelo jovem Marx dos Manuscritos Parisienses). A liberdade original sartreana, quase ilimitada, ganha nova configuração para incorporar os condicionamentos ou as determinações histórico-sociais-produtivas destacadas por Marx. Assim, as críticas ao pensamento e à antropologia marxianas são suprassumidas pela própria tradição marxista.

Diante da manutenção e agudização do atual modelo societal hegemônico, com incisiva e dilacerante reificação do humano, a filosofia marxiana, com sua perspectiva antropológica e sua consistente hipótese emancipadora, permanece eloquente, primordial e imprescindível para se pensar o homem, a sociedade e o mundo no atual tempo histórico. O eminente e revolucionário filósofo alemão que, com todas as suas forças, pretendeu efetivar a filosofia, malgrado as insistentes deturpações de seu pensamento, legou uma filosofia que, ainda por mais este século, continuará a assombrar as classes dominantes e trazer esperança e luz para o proletariado de todo o mundo.

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Sobre o autor
Rony Emerson Ayres Aguirra Zanini

Especialista em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho. Especialista em Direito Público. Bacharel em Filosofia. Advogado Trabalhista.

Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)

ZANINI, Rony Emerson Ayres Aguirra. O conceito de homem no jovem Marx (1843-1846). Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 18, n. 3518, 17 fev. 2013. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/23737. Acesso em: 30 abr. 2024.

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