Artigo Destaque dos editores

O conceito de homem no jovem Marx (1843-1846)

Exibindo página 4 de 5
Leia nesta página:

Conclusão

Ao fim e ao cabo deste estudo, podemos afirmar que conseguimos atingir os objetivos propostos exordialmente: apreender a essência e compreender o conceito de homem no jovem Marx, acompanhar a evolução de sua antropologia filosófica, desde os Manuscritos de Kreuznach até A Ideologia Alemã, identificar as fontes e influências absorvidas por seu pensamento, bem como as superações e originalidades produzidas em seu percurso teórico. Para além de tudo, conseguimos constatar a atualidade das reflexões marxianas, mesmo diante das insistentes deturpações de seu pensamento e das críticas abalizadas à sua filosofia, bem como a importância de suas contribuições para se pensar um caminho de suprassunção da alienação no modo de produção do capital, ou seja, para se pensar um novo modelo de sociedade que possa garantir ao homem a reapropriação de sua essência.

O jovem Marx, ademais, como demonstrado, não se opõe ao Marx maduro. Trata-se de um teórico brilhante, com uma expansão intelectual em escala geométrica que, desde os Manuscritos de Kreuznach, demonstra uma agudíssima sensibilidade social e humana, uma habilidade literária singular e uma capacidade de trabalho impressionante (inclusive para absorver as fontes teóricas de seu tempo histórico e transcendê-las). As obras ditas de maturidade não existiriam sem as produções juvenis marxianas. Daí a importância e o acerto em optarmos pelo estudo dos textos de juventude.

O homem é um ser social, prático e histórico. Em contato com a natureza (e dela fazendo parte), produz os meios para a satisfação de suas necessidades e, nessa produção, produz-se a si mesmo, socialmente, num tempo histórico determinado. A sua essência encontra-se na práxis, uma atividade mediadora entre o homem e a natureza, entre um homem determinado e os outros homens, entre a subjetividade e a objetividade, entre o pensamento e a realidade empírica, que, a despeito de sua dimensão ontológica fundamental, encontra-se alienada no modo de produção do capital, tornando-o um ser estranhado.

A possível suprassunção desta contradição depende, não de ideias, não de pensamentos universalizantes, mas da própria atividade revolucionária do homem: a própria práxis. É nela que se encontram os germes possíveis da emancipação humana, através da hipótese de uma subversão dos pressupostos estruturantes da atual sociedade burguesa (a propriedade privada dos meios de produção e a superestrutura que a garante). Os avatares de tal expropriação necessária são os homens que constituem o proletariado – homens vivos que, a despeito de garantirem a vida não só de si mesmos e dos capitalistas (burgueses), promovem a manutenção do perverso sistema e de sua própria condição de estranhamento. Cabe somente ao proletariado sacudir o jugo de que padece.

A perspectiva de uma democracia direta (Manuscritos de Kreuznach), alterou-se para a de uma sociedade socialista (Glosas Críticas), para, enfim, reconfigurar-se na de uma sociedade comunista (já a partir dos Manuscritos de 1844 e que se manteve até A Ideologia Alemã, passando por A Sagrada Família e as Teses sobre Feuerbach), não sem tangenciar a insuficiência de uma emancipação política para a garantia de uma verdadeira e almejada emancipação humana (A Questão Judaica) e identificar, no proletariado, o responsável pela práxis revolucionária (Crítica da Filosofia do Direito de Hegel – Introdução). A práxis (traduzida, ainda que imperfeitamente, como trabalho), com sua prioridade ontológica fundamental, é a atividade humana mediadora capaz de suprassumir as contradições ínsitas à sociedade civil existente no atual modo de produção e garantir a reapropriação da essência humana alienada.

Marx não tratou da práxis, como labor, na perspectiva arendtiana. A sua concepção de trabalho é muito mais abrangente e complexa do que a que Arendt enxergou. A linguagem, embora também central na perspectiva marxiana, não possui uma dimensão ontológica fundante no que concerne ao ser social, como quer Habermas. A disjunção operada pelo pensamento habermasiano (entre esfera intersubjetiva e esfera produtiva), na verdade, resulta em prejuízo à apreensão do momento fundante do ser social: o momento da interrelação entre teleologia e causalidade (tão bem apontada pelo jovem Marx dos Manuscritos Parisienses). A liberdade original sartreana, quase ilimitada, ganha nova configuração para incorporar os condicionamentos ou as determinações histórico-sociais-produtivas destacadas por Marx. Assim, as críticas ao pensamento e à antropologia marxianas são suprassumidas pela própria tradição marxista.

Diante da manutenção e agudização do atual modelo societal hegemônico, com incisiva e dilacerante reificação do humano, a filosofia marxiana, com sua perspectiva antropológica e sua consistente hipótese emancipadora, permanece eloquente, primordial e imprescindível para se pensar o homem, a sociedade e o mundo no atual tempo histórico. O eminente e revolucionário filósofo alemão que, com todas as suas forças, pretendeu efetivar a filosofia, malgrado as insistentes deturpações de seu pensamento, legou uma filosofia que, ainda por mais este século, continuará a assombrar as classes dominantes e trazer esperança e luz para o proletariado de todo o mundo.


Referências

ABBAGNANO, Nicola. História da filosofia. Tradução Armando da Silva Carvalho. Porto: Presença, 1970, v. 10, 260p.

_______. História da filosofia. Tradução Armando da Silva Carvalho. 3. ed. Porto: Presença, 1983, v. 9, 192p.

_______. História da filosofia. Tradução Conceição Jardim, Eduardo Lúcio Nogueira e Nuno Valadas. 3. ed. Porto: Presença, 1984, 250p.

_______. Dicionário de filosofia. 5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007, 1212p.

ANTISERI, Dario; REALE, Giovanni. História da filosofia: do romantismo até nossos dias. 7. ed. São Paulo: Paulus, 2005, v. 3, 1114p.

ANTUNES, Ricardo. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo, 1999, 264p.

_______. Adeus ao trabalho?: ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 12. ed. São Paulo: Cortez; Campinas: Editora da Unicamp, 2007, 200p.

ARENDT, Hannah. A condição humana. Tradução Roberto Raboso, 10 ed., Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007, 354p.

BACKES, Marcelo. Prefácio. In: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã: crítica da novíssima filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas, 1845-1846. Tradução Marcelo Backes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007, p. 9-17)

COLLIN, Denis. Compreender Marx. Petrópolis: Vozes, 2008, 294p.

COMPARATO, Fábio Konder. Ética: direito, moral e religião no mundo moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, 720p.

_______. A afirmação histórica dos direitos humanos. 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2007, 577p.

ENDERLE, Rubens. Apresentação. In: MARX, Karl. Crítica da filosofia do direito de Hegel. Tradução Rubens Enderle e Leonardo de Deus. 2. ed. rev. São Paulo: Boitempo, 2010, p. 11-26.

FEUERBACH, Ludwig. A essência do cristianismo. 2. ed. Tradução José da Silva Brandão. Petrópolis: Vozes, 2009, 344 p.

FREDERICO, Celso. O jovem Marx: 1843-1844: as origens da ontologia do ser social. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2009, 216p.

_______. Nas trilhas da emancipação. In: MARX, Karl. Contribuição à crítica da filosofia do direito de Hegel: introdução. Tradução Lúcia Ehlers. São Paulo: Expressão Popular, 2010, p. 7-27.

FROMM, Erich. Conceito marxista de homem. 7. ed. Tradução de Octavio Alves Velho. Rio de Janeiro: Zahar, 1979, 224p.

GIANNOTTI, José Arthur. Vida e obra. In: Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1999, p. 5-21.

GONZÁLEZ, Horácio. A comuna de Paris: os assaltantes do céu. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1982, 124p.

GUARESCHI, Pedrinho. Sociologia crítica: alternativas de mudança. 50. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2001, 168p.

HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Multidão: guerra e democracia na era do império. Tradução Clóvis Marques. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2005, 534p.

HARVEY, David; et alli. Occupy: movimentos de protesto que tomaram as ruas. Tradução João Alexandre Peschanski et al. São Paulo: Carta Maior/Boitempo, 2012, 88p.

HEINRICH Heine. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Heinrich_Heine>. Acesso em: 14/jul/2012.

HOBSBAWM, Eric J. A revolução francesa. 7. ed. Tradução Maria Tereza Lopes Teixeira e Marcos Penchel. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 59p.

HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. 20. ed. Tradução Waltensir Dutra, Rio de Janeiro: Zahar, 1985, 318p.

KONDER, Leandro. O futuro da filosofia da práxis: o pensamento de Marx no século XXI. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1992, 142p.

_______. Marx – vida e obra. 7. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999, 154p.

_______. Marxismo e alienação: contribuição para um estudo do conceito marxista de alienação. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2009, 256p.

LENIN, Vladimir Ilitch. As três fontes. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2003, 96p.

_______. As três fontes e as três partes constitutivas do marxismo. Disponível em: <www.marxists.org/portugues/lenin/1913/03/tresfont.htm>. Acesso em: 02/dez/2011.

LESSA, Sérgio; TONET, Ivo. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2011, 128p.

MAGALHÃES, Fernando. 10 lições sobre Marx. Petrópolis: Vozes, 2009, 159p.

MANDEL, Ernst. Introdução ao marxismo. Tradução A. Castro. 2. ed. Lisboa: Antídoto, 1978, 288p.

MARX, Karl. Posfácio da segunda edição [de O capital]. In: MARX, Karl. Os economistas. São Paulo: Nova Cultural, 1996, v. I, p. 133-141.

_______. Para a crítica da economia política. In: Os pensadores. Tradução Edgard Malagodi. São Paulo: Nova Cultural, 1999, p. 23-54.

_______. Manuscritos econômico-filosóficos. Tradução Jesus Ranieri. São Paulo: Boitempo, 2004, 192p.

_______. Teses sobre Feuerbach. In: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã: Feuerbach: a oposição entre as concepções materialista e idealista. Tradução Frank Müller. São Paulo: Martin Claret, 2007a, p. 117-120.

_______. Teses sobre Feuerbach. In: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. 3. ed. Tradução Luis Claudio de Castro e Costa. São Paulo: Martins Fontes, 2007b, p. 99-103.

_______. Teses sobre Feuerbach. In: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã: crítica da novíssima filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas, 1845-1846. Tradução Marcelo Backes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007c, p. 27-29 e 611-613.

Fique sempre informado com o Jus! Receba gratuitamente as atualizações jurídicas em sua caixa de entrada. Inscreva-se agora e não perca as novidades diárias essenciais!
Os boletins são gratuitos. Não enviamos spam. Privacidade Publique seus artigos

_______. Para a questão judaica. Tradução José Barata-Moura. São Paulo: Expressão Popular, 2009a, 88p.

_______. Prólogo. In: MARX, Karl. Miséria da filosofia: resposta à Filosofia da miséria, do Sr. Proudhon. Tradução José Paulo Netto. São Paulo: Expressão Popular, 2009b, p. 41.

_______. Crítica da filosofia do direito de Hegel. Tradução Rubens Enderle e Leonardo de Deus. 2. ed. rev. São Paulo: Boitempo, 2010a, 176p.

_______. Contribuição à crítica da filosofia do direito de Hegel: introdução. Tradução Lúcia Ehlers. São Paulo: Expressão Popular, 2010b, 56p.

_______. Glosas críticas marginais ao artigo “O rei da Prússia e a reforma social”. De um prussiano. Tradução Ivo Tonet. São Paulo: Expressão Popular, 2010c, 80p.

_______. A guerra civil na França. Seleção de textos, tradução e notas Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2011, 272p.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Obras escolhidas. 2. ed. Rio de Janeiro: Vitória, 1961, 382p.

_______. Manifesto do partido comunista. Tradução Piero Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2001, 144p.

_______. A sagrada família ou A crítica da Crítica crítica: contra Bruno Bauer e consortes. Tradução Marcelo Backes. São Paulo: Boitempo, 2003, 286p.

_______. A ideologia alemã: Feuerbach: a oposição entre as concepções materialista e idealista. Tradução Frank Müller. São Paulo: Martin Claret, 2007a, 160p.

_______. A ideologia alemã. 3. ed. Tradução Luis Claudio de Castro e Costa. São Paulo: Martins Fontes, 2007b, 119p.

________. A ideologia alemã: crítica da novíssima filosofia alemã em seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemão em seus diferentes profetas, 1845-1846. Tradução Marcelo Backes. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007c, 644p.

_______. Manifesto do partido comunista. Tradução Victor Hugo Klagsbrunn. São Paulo: Expressão Popular, 2008, 72p.

MÉSZÁROS, István. A teoria da alienação em Marx. Tradução Isa Tavares. São Paulo: Boitempo, 2006, 296p.

_______. A crise estrutural do capital. Tradução Francisco Raul Cornejo et al. São Paulo: Boitempo, 2009, 136p.

NETTO, José Paulo. Introdução ao estudo do método de Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2011, 64p.

_______. Prólogo à edição brasileira. In.: MARX, Karl. Para a questão judaica. São Paulo: Expressão Popular, 2009a, p. 9-38.

_______. Introdução. In.: MARX, Karl. Miséria da filosofia: resposta à Filosofia da miséria, do sr. Proudhon. Trad. José Paulo Netto. São Paulo: Expressão Popular, 2009b, p. 11-40.

NILO, Tiago. Um estudo a respeito da crítica arendtiana ao conceito de trabalho em Karl Marx. In: Argumentos. Ano 2, n.º 3, 2010, p. 141-146. Disponível em: <www.filosofia.ufc.br/argumentos/pdfs/edicao_3/19.pdf>. Acesso em: 25/out/2012.

PASCAL, Blaise. Pensamentos. Trad. Pietro Nassetti. São Paulo: Martin Claret, 2003, 512p.

PAULA, Marcio Gimenes de. A dialética do senhor e do escravo em Hegel e sua repercussão no marxismo e na psicanálise lacaniana. In: Psicanálise & barroco em revista. v. 8, n. 1, jul.2010, p. 98-113.

PESSANHA, José Américo Motta. Marx e os atomistas gregos. In: MARX, Karl. Diferença entre as filosofias da natureza em Demócrito e Epicuro. Trad. Edson Bini e Armandina Venâncio. São Paulo: Global, [s.d.], p. 5-13.

PIERRE-JOSEPH Proudhon. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Pierre-Joseph_Proudhon>. Acesso em: 14/jul/2012.

RAGO FILHO, Antonio. Apresentação. In: MARX, Karl. A guerra civil na França. Seleção de textos, tradução e notas Rubens Enderle. São Paulo: Boitempo, 2011, p. 9-20.

RAMALHO, Júlia Sebba. Hanna Arendt versus Marx: uma defesa de Marx frete à crítica arendtiana. In: Prometeus filosofia em revista. Ano 2, n.º 4, jul.-dez./2009, p. 73-87. Disponível em: <http://journaldatabase.org/articles/hanna_arendt_versus_marx_uma_ defesa.html>. Acesso em: 25/out/2012.

RANIERI, Jesus. A câmara escura: alienação e estranhamento em Marx. São Paulo: Boitempo, 2001, 176p.

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: do romantismo até nossos dias. 7. ed. São Paulo: Paulus, 2005, v. 3, 1114p.

ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do Contrato Social: ou princípios do direito político. In: Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1997a, v. I, 336p.

_______. Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens. In: Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1997b, v. II, 304p.

SANDRONI, Paulo. Dicionário de economia do século XXI. 3. ed. rev. Rio de Janeiro: Record, 2007, 912p.

SANT’ANNA, Sílvio L. Introdução. In: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã: Feuerbach: a oposição entre as concepções materialista e idealista. São Paulo: Martin Claret, 2007, p. 11-31.

SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. Tradução Paulo Perdigão. Petrópolis: Vozes, 1997, 784 p.

_______. Crítica da razão dialética: precedido por Questões de método. Tradução Guilherme João de Freitas Teixeira. Rio de Janeiro: DP&A, 2002, 904p.

_______. O existencialismo é um humanismo. Tradução João Batista Kreuch. Petrópolis: Vozes, 2010, 88p.

SILVA, Márcio Bolda da. Metafísica e assombro: curso de ontologia. São Paulo: Paulus, 1994, 174p.

SILVA, José Fredson Souza. Marx e o determinismo (1840-1846). Dissertação de mestrado. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2009, 126 f. Disponível em: <http://www.ppgf.ufba.br/dissertacoes/Jose_Fredson_Souza_Silva.pdf>. Acesso em: 15/jul/2012.

SINGER, Peter. Marx. Tradução Paula Mattos. São Paulo: Loyola, 2003, 120p.

SOUSA JUNIOR, Justino. Marx e a crítica da educação: da expansão liberal-democrática à crise regressivo-destrutiva do capital. Aparecida: Idéias & Letras, 2010, 240p.

STRATHERN, Paul. Marx em 90 minutos. Tradução Maria Luiza X. de A. Borges. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: Zahar, 2006, 76p.

TONET, Ivo. A propósito de “Glosas críticas”. In: MARX, Karl. Glosas críticas marginais ao artigo “O rei da Prússia e a reforma social”. De um prussiano. Tradução Ivo Tonet. São Paulo: Expressão Popular, 2010, 80p.

_______; LESSA, Sérgio. Introdução à filosofia de Marx. São Paulo: Expressão Popular, 2011, 128p.

TROTSKI, Leon. A comuna de Paris. Brasília: Centelha Cultural; São Paulo: ISKRA, 2011, 80p.

VAZ, Henrique Claudio de Lima. Senhor e escravo: uma parábola da filosofia ocidental. In: Síntese. Rio de Janeiro: Síntese, jan./abr./1981, v. VIII, n. 21, p.7-29.

VÁZQUEZ, Adolfo Sánchez. Filosofia da práxis. 2.ed. Tradução Maria Encarnación Moya. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales – Clacso / São Paulo: Expressão Popular, 2011, 448p.

VIANA, Nildo. Sartre e o marxismo. In: Filosofia Unisinos. 9(2), mai./ago./2008, p. 146-161. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/21566006/Sartre-e-o-Marxismo-Nildo-Viana>. Acesso em: 27.10.2012.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2001, 224p.

ZILLES, Urbano. Teoria do conhecimento e teoria da ciência. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2005, 200p.

Assuntos relacionados
Sobre o autor
Rony Emerson Ayres Aguirra Zanini

Especialista em Direito do Trabalho e Processual do Trabalho. Especialista em Direito Público. Bacharel em Filosofia. Advogado Trabalhista.

Como citar este texto (NBR 6023:2018 ABNT)

ZANINI, Rony Emerson Ayres Aguirra. O conceito de homem no jovem Marx (1843-1846). Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 18, n. 3518, 17 fev. 2013. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/23737. Acesso em: 2 nov. 2024.

Leia seus artigos favoritos sem distrações, em qualquer lugar e como quiser

Assine o JusPlus e tenha recursos exclusivos

  • Baixe arquivos PDF: imprima ou leia depois
  • Navegue sem anúncios: concentre-se mais
  • Esteja na frente: descubra novas ferramentas
Economize 17%
Logo JusPlus
JusPlus
de R$
29,50
por

R$ 2,95

No primeiro mês

Cobrança mensal, cancele quando quiser
Assinar
Já é assinante? Faça login
Publique seus artigos Compartilhe conhecimento e ganhe reconhecimento. É fácil e rápido!
Colabore
Publique seus artigos
Fique sempre informado! Seja o primeiro a receber nossas novidades exclusivas e recentes diretamente em sua caixa de entrada.
Publique seus artigos