Recorde de arrecadação de impostos chega a 1.8 trilhão em 2014

09/01/2015 às 22:02

Resumo:


  • O aumento dos principais impostos em 2014 resultou em um índice de inflação maior e um crescimento na arrecadação tributária.

  • A carga tributária no Brasil aumentou ao longo dos anos, representando uma parcela significativa do PIB.

  • O valor arrecadado em impostos poderia ser utilizado para construir infraestrutura, salas de aula, casas populares, carros ou TVs em grande quantidade.

Resumo criado por JUSTICIA, o assistente de inteligência artificial do Jus.

Foram pagos em 2014 cerca de 9 mil reais de tributos por cada brasileiro

Diante do aumento dos principais impostos incidentes sobre o preço final das mercadorias, tivemos em 2014 um índice de inflação maior, o que consequentemente gerou crescimento na arrecadação tributária. O painel do impostômetro instalado em 2005 no centro de São Paulo estima o total de impostos federais, estaduais e municipais pagos pelos brasileiros direcionados a União, marcou na tarde da última segunda-feira (29) do ano, mais de 1,8 trilhão arrecadados, pela primeira vez.

Em 2013 a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) informou por meio do impostômetro que foi arrecadado cerca de R$1,7 trilhão, onde podemos ver que a soma de 2014 passa realmente a ser um recorde. De acordo com a Receita Federal, a carga tributária do Brasil em 2005 representava 33,38% do Produto Interno Bruto (PIB), em 2013 passou a ser 35,95%, e o IBPT calculou 34,13% para 2005 e 36,42% para 2013. A diferente entre o cálculo desses, é que o Instituto considera tributos, multas e outras taxas, enquanto a Receita avalia apenas os tributos.

Para ter-se mínima noção, com todo o dinheiro pago em impostos, seria possível construir mais de 19 milhões de quilômetros de redes de esgoto, 130 milhões de salas de aula equipadas, 51 milhões de casas populares de 40 metros quadrados ou comprar mais de 66 milhões de carros populares ou 900 milhões de TVs Led.

Mesmo que a população se revolte com esse aumento de impostos, tem de ser levado em consideração o atual estado da economia brasileira. Explicando melhor, o Banco Central precisou aumentar a meta da taxa de juros Selic como um remédio inflacionário, pois, uma vez em que a inflação adquire força é necessário o aumento da taxa de juros para reduzir o nível de atividade econômica e conter o avanço da inflação, da qual se caracteriza desvalorização da nossa moeda.

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Sobre o autor
José Carlos Braga Monteiro

CEO fundador do Grupo Studio.

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