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    gustavo_1 Terça, 03 de março de 2009, 9h50min

    De 100 pontos da prova, oitenta e poucos são pacíficos e uns 15 são polêmicos.
    Pelo que vi nas outras especialidades, tem gente que nem conseguiu identificar a peça ( Exemplo: empresarial) e outros onde a prova foi relativamente dificil como administrativo.
    Pelo debate acho que temos grandes chances de passar, principalmente por causa da peça jurídica.
    Alguém discorda?

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    onorio gonçalves da silva junior Terça, 03 de março de 2009, 10h02min

    Idem.

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    José Carlos Moraes Jr. Terça, 03 de março de 2009, 10h27min

    Danilo, no caso não seria o INSS que sofreria os efeitos da decisão concretista e sim a Universidade Federal (autarquia) a qual pertence o Hospital Universitário.

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    gustavo_1 Terça, 03 de março de 2009, 12h14min

    Gente, fugindo um pouco do assunto, pois parece que todas as questões da prova aqui foram amplamente discutidas e já sabemos praticamente 100% das respostas, sendo 80% pacíficas ( a peça e 3 questões) e 20% polêmicas ( a do mandado de segurança e a do habeas corpus), gostaria de dizer que achei esse exame de ordem 2008.3 extremamente difícil, sendo praticamente uma maratona de concurso público para obter aprovação. Não sei se passei, assim como todos vocês, pois não sabemos o que o examinador vai achar de nossas respostas, como eles irão julgar as questões, uma vez que a prova é subjetiva, e poderíamos até mesmo ter identificado alguma coisa sem saber. Por isso temos que ser humildes e esperar o resultado.
    O nível das provas da OAB está cada vez mais difícil, está chegando praticamente a uma prova de procurador federal, sem exageros, as questões de direito constitucional da primeira fase estavam a nível de concurso, não mais exigindo conhecimentos básicos da constituição, assim como a maioria das outras materias.
    Eu acho que se a CESPE continuar com esse padrão, o mínimo de tempo para um bacharel se tornar advogado é de pelo menos 1 anos entre o estudo a prova e a carteira, aumentando de 5 para 6 anos implicitamente o curso de direito.
    Quanto à constitucional na segunda fase eu fui o unico da minha sala a fazer essa prova e ainda ouvi um monte de piadinhas dos colegas dizendo que eu era corajoso por estar fazendo constitucional, que essa matéria era pra doido etc. Na minha sala mais de 90% dos alunos escolheram trabalho ou penal.
    Não acho sinceramente que impetrar um mandado de injunção no STF seja uma peça fácil, pois na faculdade mal foi tocado no tema, ainda mais em fazer uma peça dessas. Em Tributário, naquelas peças pior ainda. Administrativo, um recurso para colocar um servidor publico de volta a atividade e peça especializada de escritório de advocacia.
    Dito isso fica uma impressão muito boa que tive em criar esse tópico e no altíssimo nível de discussão de todos os bacharéis, que acredito não perdemos em nada na qualidade de discussão de um concurso jurídico. Valeu pela discussão.

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    Igor Victorino da Silva Pereira Terça, 03 de março de 2009, 12h26min

    Gustavo, concordo com muitas coisas que você falou e eu também era o único da minha sala a fazer Constitucional, todo o resto era trabalho e penal. E segundo o LFG em sergipe, salvo engano, só uma menina fez a nossa matéria é mole?!?!

    Acredito, sinceramente, que por conta disso, as provas de Constitucional e Tributário são corrigidas com mais ´carinho´, porque se a matéria é em tese mais difícil e nós recém formados resolvemos encará-la, muita coisa precisa ser levada em conta...

    Seria muito fácil fugir para a area penal ou trabalhista, mas enfrentamos e fizemos o que nós gostamos, por conta disso, vamos levantar a cabeça e esperar o resultado, com fé de que ele será positivo!

    Abraço e boa sorte a todos!

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    Danilo Rios_1 Terça, 03 de março de 2009, 12h35min

    Você está com a razão José Carlos. Eu me equivoquei. Realmente seria a própria Universidade Federal quem sofreria os efeitos da decisão.


    Quanto à segunda questão (a do MS), penso que seria mais prudente usar todos os dados fornecidos no enunciado.
    Muito provavelmente o tal MS seria mesmo negado por ensejar dilação probatória. Acontece que (pelo menos a meu ver) não irão cobrar de nós a postura de julgador. Se assim fosse, todos os inúmeros dados fornecidos na questão (como: cidade q fica o imóvel, procedimento no INCRA, data da publicação do Decr. Presid.) ficariam em vão (coisa que não acredito).

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    Danilo Rios_1 Terça, 03 de março de 2009, 12h50min

    Gustavo, também concordo plenamente com vc quanto aos comentários a respeito do nível de difilculdade do exame de ordem.

    Muita gente que não conseguiu fazer todas as cinco questões por falta de tempo. Eu acho que, se for pra continuar nesse nível, as provas da OAB deveriam ser como as dos concursos federais: uma peça e três questões.

    Aqui em Goiás acho que no máximo umas 8 pessoas fizeram prova de Constitucional. A imensa maioria também foi para penal e trabalho.

    Tomara que nessa vez, assim como nas outras, o índice proporcional de aprovação da galera de constitucional seja o maior!

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    gustavo_1 Terça, 03 de março de 2009, 13h22min

    Caro Danilo rios
    Pelo menos em goias, constitucional foi a unica materia da segunda fase no exame 2008.2 que teve mais aprovados do que reprovados.

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    Adonias Terça, 03 de março de 2009, 14h24min

    Olá pessoal,

    Gostaria de saber se vocês acham possível a utilização da Reclamação na peça.

    É que a partir do julgamento dos MI 670, 712 etc. a decisão em sede de Mandado de Injunção passou a ter eficácia erga omnes (adoção da teoria concretista geral). Posteriormente a estes julgamentos, foi decidido o MI 758, que continha lide idêntica à apresentada na prova. Logo, vislumbrei que a Reclamação seria mais eficaz do que o MI.

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    Valéria Martins_1 Terça, 03 de março de 2009, 15h06min

    Durante todo o curso de Direto, pensei que era justíssima a existência do exame da OAB, para barrar certas antas que eram aprovadas comigo, que eu não entedia como conseguiam passar nas matérias. Gente que não era capaz de fazer uma redação simples, quanto mais uma petição. Só mesmo colando muito, ou com professores muito compreensivos... Mas agora que fiz o exame, compreendi por que tanta gente reclama dele. Tenho lido os comentários deste fórum e acho que passei, assim como a maioria aqui. Mas não foi nada fácil. Nunca havia feito um mandado de injunção na faculdade. Só estudei a teoria. E olha que eu tive núcleo de prática jurídica de Direito Público. Afinal, quantas vezes na vida profissional um advogado vai fazer um mandado de injunção, mesmo que se especialize em direito constitucional? Ainda penso que o Exame é necessário, para não deixar entrar na profissão gente totalmente desqualificada e incompetente. Mas por que a OAB não pede peças de uso mais corrente, como um MS ou um HC? Afinal, corrigindo uma Inicial simples, o avaliador pode sacar se um bacharel é capaz de raciocínio jurídico e de escrever corretamente o português. Do jeito que o exame está, barra também gente boa, alunos que merecem a carteirinha vermelha, com certeza. Aliás, devem ser estes que entram com os mandados de segurança na justiça, questionando a constitucionalidade do exame. Porque a galera que fala adevogado e estrupo não tem capacidade para fazer esse tipo de questionamento.Se a Ordem não fosse tão dura, ela não levaria tantas ações na cara.
    Foi um prazer falar com vocês. É bom saber que existe vida inteligente na Terra! Um abraço a todos, e boa sorte, caros colegas!

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    gustavo_1 Terça, 03 de março de 2009, 15h35min

    Caro adonias

    Se você fez uma reclamação constitucionale o cespe entendeu que não era essa a peça, você só deverá perder meio ponto na questão, mas acertou a autoridade competente, o legitimado ativo o passivo. A fundamentação da peça, que é o mais importante, caso tenha colocado como fundamento esses mandados de injunção, terá uma chance razoável de obter consideráveis pontos na peça jurídica.

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    matt Terça, 03 de março de 2009, 15h51min

    Gustavo,
    Fiz a 2ª fase em constitucional no Exame 2008.2. Redigi ADPF em vez de ADI. E mesmo sendo uma peça bem parecida (com os itens quase idênticos em competência, legitimidade ativa, passiva, pedido, liminar, etc.), a CESPE zerou minha peça e na resposta do recurso que interpus, limitou-se a dizer que a peça sequer era digna de leitura uma vez que não era a que a banca julgou como mais adequada para o caso apresentado. Mesmo tendo ficado com 5,0 nas questões, não consegui a aprovação. Dessa fiz, fiz MI e concordo com quase todas as respostas de vocês nas questões, mas ainda tô com o pé atrás. A Cespe/OAb tem razões que a própria razão desconhece. Abraços e boa sorte a todos!

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    gustavo_1 Terça, 03 de março de 2009, 16h05min

    Caro matt
    Eu desconhecia esse fato.
    Mas acredito que a grande maioria aqui impetrou mandado de injunção.
    Tomara que desta vez a Cespe seja menos rigorosa, pois o índice de aprovados na 1 fase do oab 2008.3 foi bem menos do que do oab 2008.2.
    Constitucional, pelo que vi, tem um índice de aprovados relativamente alto

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    gustavo_1 Terça, 03 de março de 2009, 16h09min

    Eu posso pelo menos dizer uma coisa: até agora não conheço nenhum candidato que diga que tenha desrespeitado quem faz constitucional. O povo vê a gente com curiosidade e nem imagina quais peças podem cair pra gente. Na minha sala antes da prova o povo perguntava o que podia cair na minha prova e quando dizia de controle de constitucionalidade o povo respondia que nunca iria fazer uma segunda fase de constitucional, porque é matéria de doido.
    Pelo menos não somos menosprezados, não concordam?

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    Adonias_1 Terça, 03 de março de 2009, 16h24min

    Prezados Matt e Gustavo,

    Conheço um caso que comprova o que Gustavo disse. Na última prova, um amigo impetrou um MS fora do prazo (na hipótese já se tinha passado mais de 120 dias). Então ele reprovou. Entretanto, recorreu e foi aprovado.

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    matt Terça, 03 de março de 2009, 16h25min

    Galera, se vocês descobrirem mais algum blog/curso/etc. que debata a peça e questões com profundidade, por favor, compartilhem conosco.
    Assisti ao vídeo do LFG e achei que o professor foi extremamente superficial em suas colocações, sem transmitir a segurança para dar uma acalmada nos ânimos e na ansiedade dos Examinandos.
    Acho que a 2ª fase em constitucional na OAB, exatamente por ser minoritária/pouco escolhida, fica relegada a segundo e terceiro planos...
    Então, qualquer informação que enriqueça o debate e traga à baila novas considerações, será bem vinda!

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    Adonias_1 Terça, 03 de março de 2009, 16h27min

    Só para complementar, meu citado amigo fez a prova de Administrativo.

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    gustavo_1 Terça, 03 de março de 2009, 16h36min

    Caro matt
    Outro lugar que tem debates é no orkut na comunidade exame da ordem. tem um topico que debate a 2 fase da prova de constitucional. O nível é bem parecido com esse daqui.
    Mas posso dizer que esse debate aqui no jus é o de maior nível que vi ate agora, acredito bem menos superficial. Todas as questões e a peça foram extremamente debatidas. As 2 unicas discussivas que geraram polêmica a gente só vai saber no dia do gabarito, mas como eles divulgam os aprovados um dia antes, o povo aprovado vai estar tão feliz ( acredito que a mesma alegria quando passa no vestibular) que nem vai querer ver o que escreveu na prova. Afinal se tirar 6,0 ou 10,0 a carteirinha vai ser a mesma porque isso não é concurso público.

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    matt Terça, 03 de março de 2009, 16h44min

    Gustavo,
    Tb acompanho o debate pelo orkut mas não tenho acesso a ele no trabalho. Que bom q achei esse canal (bem interessante e inteligente, diga-se de passagem) para debater as informações por aqui...
    No Rio, alguns professores liberam "gabaritos extra-oficiais", mas só quando eles têm acesso ao exato conteúdo das questões para evitar impropriedades...
    Estou no aguardo e assim que tiver essas (e/ou outras) informações, posto aqui.

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