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Anistia no Brasil

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Agenda 29/01/2019 às 18:35

3. ANTECEDENTES DE DILMA ROUSSEFF

Após liberação de 16 volumes de documentos envelhecidos pelo Superior Tribunal Militar (STM), que narram sobre a história do processo movido pela gestão militar, contra a ex-presidente Dilma Rousseff, onde descrevem a ex-militante como uma figura de grande expressão nas organizações terroristas em que atuou, chefiando greves, assessorando assaltos a bancos, e que nunca se arrependeu.

De acordo com a denúncia formulada pelo Ministério Público Militar contra os integrantes da organização terrorista de esquerda VAR-Palmares, Dilma Rousseff é nominada como “Joana D’Arc da Subversão”. Trata-se de “figura feminina de expressão tristemente notável”, assim escreveu o Procurador responsável pela denúncia.

Em 26/02/1970, data em que ouvida no Departamento de Ordem Política e Social (DOPS), onde ela afirma ter sido torturada, passou a listar os nomes dos companheiros, indicando os locais de reuniões, admitiu pertencer à organização chamada COLINA e que participou pelo menos de três assaltos a bancos e um atentado a bomba, mas ressaltou que nem ela e nem seu marido, Cláudio Galeno de Magalhães Linhares, tiveram participações ativas nas ações. Ademais, falou que o atentado a bomba ocorreu na casa do interventor do Sindicato dos Metalúrgicos em Minas Gerais, e que a bomba atingiu também a casa do Delegado Regional do Trabalho, em face das residências serem contíguas. Disse, ainda, que uma das suas funções era de organizar células de militantes, além de distribuir dinheiro aos grupos, fruto das ações dos movimentos.

Constam em documentos que Dilma Rousseff teve a sua iniciação no credo ideológico marximalista, através de Cláudio Galeno, em Belo Horizonte/MG, quando atuavam na POLOP, no ano de 1967. Anos após, Dilma na organização terrorista VAR-Palmares assumiu as atividades de seus companheiros que estavam para cair (presos). Dilma Rousseff foi professora da ideologia marxista e em sua residência foram apreendidos materiais destinados às falsificações, panfletos e livros considerados subversivos.

Em um relatório sobre os guerrilheiros do VAR-Palmares, o Delegado Newton Fernandes, da Polícia Civil de São Paulo, traça um perfil de 12 linhas sobre Dilma Rousseff. Segundo o relatório, ela era “uma das molas mestras e um dos cérebros dos esquemas revolucionários, postos em prática pelas esquerdas radicais”. O Delegado afirma que a petista pertencia ao “Comando Geral da COLINA” e também era “Coordenadora dos Setores Operário e Estudantil do VAR-Palmares de São Paulo, assim como do Setor de Operações”.

Segundo, ainda, o relatório do Delegado, Dilma Rousseff “é antiga militante de esquemas subversivo-terroristas”. No texto, o Delegado elogia a capacidade intelectual da guerrilheira: “Trata-se de uma pessoa de dotação intelectual bastante apreciável”. E, finaliza o relatório pedindo a prisão preventiva de Dilma Rousseff e de 69 acusados de atividades subversivas contra o Governo.

Em 21/10/1970, quando prestou depoimento na 1ª Auditoria da 2ª Circunscrição Judiciária Militar, Dilma Rousseff quando interrogada pelo Juiz, disse que aderiu a luta armada e que se declara marxista-leninista.


4. A VIDA PREGRESSA DE DILMA ROUSSEFF

Com relação à vida pregressa da ex-presidente Dilma Rousseff, a história conta que em 1967, Dilma Vana Rousseff Linhares, conhecida por “Estela”, “Luiza”, “Patrícia” e “Wanda”, era militante da Política Operária (POLOP), em Minas Gerais, juntamente com seu marido, Cláudio Galeno de Magalhães Linhares, conhecido como “Aurélio” e “Lobato”. Posteriormente, Dilma e seu marido deixaram a POLOP para ingressarem no Comando de Libertação Nacional (Colina) e em 1969 foi eleita como membro do Comando Nacional.

Dilma Rousseff acompanhou de perto da fusão entre o Colina e a Vanguarda Popular Revolucionária, originando a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-P).

Em setembro de 1969, foi convidada para participar, mas com direito apenas a voz, do I Congresso da VAR-P, realizado em uma residência em Teresópolis. Nesse evento, um ex-sargento do Exército remanescente da VPR tentou agredi-la, sob a ameaça de que Dilma não mais poderia participar das ações armadas, mas, nesse ínterim, Dilma foi protegida por Carlos Franklin Paixão Araújo e com este foi viver e militar no Estado do Rio Grande do Sul.

Em 1969, juntamente com o seu ex-marido Carlos Araújo, do planejamento do roubo do cofre de Adhemar de Barros, no valor de US$ 2,6 milhões. US$ 1 milhão foi enviado ao embaixador da Argélia, para ajudar aos exilados brasileiros em Argel. O restante do dinheiro foi utilizado na luta armada no Brasil.

Em janeiro de 1970, Dilma Rousseff foi presa na cidade de São Paulo/SP e condenada em primeira instância a 6 anos de prisão. Em seguida, o Superior Tribunal Militar reduziu a sua condenação a 2 anos e um mês, mas teve seus direitos políticos cassados por 18 anos. Em 1972, foi posta em liberdade.

Fundou o Partido Democrático Trabalhista (PDT), juntamente com Carlos Franklin Paixão de Araújo.

No período compreendido de 1995 a 1996, teve a sua loja de R$ 1,99 falida, denominada Pão & Circo de bugigangas, mesmo com o dólar a 1 por 1.

No período de 1999 a 2002, foi nomeada Secretária de Estado de Minas, Energia e Comunicações do Governo do Rio Grande do Sul.

No Governo Lula foi Ministra de Minas e Energia e Ministra-Chefe da Casa Civil, no período de 1º de janeiro de 2003 a 31 de dezembro de 2010.

Em novembro de 2010 foi eleita Presidente da República, com a sua posse em 1º de janeiro de 2011, porém foi reeleita mediante fraude eleitoral, com via de apuração secreta, através do sistema da empresa venezuelana Smartmatic.

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Na sua avaliação como presidente do Brasil, foi considerado o pior chefe de Estado, desde a “redemocratização” do Brasil.

https://www.ternuma.com.br/…/87-onde-eles-estao-dilma-roussef

https://veja.abril.com.br/…/o-terrorismo-de-dilma-rousseff-…/

https://veja.abril.com.br/…/a-explicacao-escandalosa-de-dil…/

https://www.averdadesufocada.com/…/3811-1909-ex-marido-de-di…–

https://www.averdadesufocada.com/…/1857-2104-dilma-roussef-e…


5. PESSOAS MORTAS PELOS GRUPOS VPR, VAR-P E COLINA.

Fazem parte, também, da listagem das pessoas assassinadas pelas organizações terroristas VPR, VAR-PALMARES e COLINA, conforme abaixo:

20. Alzira Baltazar de Almeida, profissão Do Lar, em 07/01/1969, com 18 anos de idade, foi assassinada, vítima inocente de uma bomba jogada por terroristas, embaixo de uma viatura policial, quando transitava na Rua do Rio de Janeiro.

21. Edmundo Janot, profissão lavrador, na data de 11/01/1969, assassinado por um grupo de terroristas que havia montado uma base de guerrilha, nas proximidades de sua fazenda, no Estado do Rio de Janeiro.

22. José Antunes Ferreira, profissão Guarda Civil, em 20/01/1969 foi assassinado em Belo Horizonte/MG, durante uma abordagem de um aparelho do Comando de Libertação Nacional (COLINA), na Rua Itacarambu, nº 20, bairro São Geraldo. A equipe de segurança foi recebida por rajadas de metralhadoras e com 11 tiros mataram, também, Cecildes Moreira da Silva, que deixou viúva e 8 filhos. Nessa investida criminosa, feriu, ainda, o investigador José Reis de Oliveira.

23. Manoel da Silva Dutra, civil, profissão Comerciante, em 31/03/1969 foi assassinado durante um assalto ao Banco Andrade Arnaud, na Rua Visconde da Gávea, 92, no Rio de Janeiro. Participaram desse assalto os terroristas da Vanguarda Armada Revolucionária Palmares, Carlos Minc Baumfeld, terrorista, ex-guerrilheiro, Geólogo, Professor ex-ministro do meio ambiente do governo Lula, Fausto Machado Freire e outros.

24. Francisco Bento da Silva, profissão Motorista, em 14/04/1969 foi assassinado em São Paulo, durante um assalto praticado pela Ala Vermelha do PC do B, ao carro pagador (uma Kombi), contra o Banco Francês-Italiano para América do Sul, na Alameda Barão de Campinas, quando na oportunidade foram roubados 20 milhões de cruzeiros. Dessa ação participaram os seguintes terroristas: Élio Cabral de Souza, Derly José de Carvalho, Daniel José de Carvalho, Devanir José de Carvalho, James Allen Luz, Aderval Alves Coqueiro, Lúcio da Costa Fonseca, Gilberto Giovanetti, Ney Jansen Ferreira Júnior, Genésio Borges de Melo e Antonio Medeiros Neto.

25. Luiz Francisco da Silva, profissão Guarda Bancário, em 14/04/1969 foi assassinado durante um assalto ao carro pagador do Banco Francês-Italiano para América do Sul, praticado pela Ala Vermelha do PC do B, na Alameda Barão de Campinas em São Paulo, e na oportunidade foram roubados vinte milhões de cruzeiros.

25. José de Carvalho, profissão Investigador de Polícia, em 08/05/1969 foi atingido por um tiro na boca, durante um assalto a União de Bancos Brasileiros, em Suzano, São Paulo, vindo a falecer no dia seguinte.

26. Orlando Pinto da Silva, profissão Guarda Civil, em 09/05/1969 foi assassinado em São Paulo, com dois tiros na nuca e outro na testa, disparados pelo terrorista Carlos Lamarca, durante o assalto ao Banco Itaú, na Rua Piratininga, bairro da Mooca. Na ocasião, também foi esfaqueado Norberto Draconetti, gerente do banco.

27. Naul José Montovani, profissão Soldado da Polícia Militar, em 27/05/1969, foi metralhado quando estava de sentinela no 15º Batalhão da Força Pública de São Paulo, na Avenida Cruzeiros do Sul, morrendo instantaneamente, enquanto que o Soldado Nicário Conceição Pulpo, ao ouvir os disparos correu até o local e foi ferido gravemente na cabeça, ficando paralítico.

28. Natalino Amaro Teixeira, profissão Soldado da Polícia Militar de São Paulo, em 22/06/1969 foi assassinado por militantes da ALN, que atacaram e incendiaram a Rádio Patrulha (RP 416), da então Força Pública de São Paulo, matando os dois ocupantes Guido Boné e Natalino Amaro Teixeira, roubando-lhes suas armas.

29. Cidelino Palmeiras do Nascimento, profissão Motorista de táxi, em 11/07/1969 foi assassinado no Rio de Janeiro, a tiros quando conduzia seu carro, no momento em que policiais perseguiam terrorista que haviam assaltado o Banco Aliança, Agência Muda.

30. Aparecido dos Santos Oliveira, profissão Soldado da Polícia Militar de São Paulo, em 24/07/1969 foi assassinado por um grupo de esquerda, quando assaltava o Banco Bradesco, na Rua Tiriassu, no bairro Perdiz, em São Paulo, de onde forma roubados sete milhões de cruzeiro.

31. José Santa Maria, profissão Gerente de Banco, no Rio de janeiro, em 20/08/1969 foi assassinado por terroristas que assaltaram o Banco de Crédito Real de Minas Gerais, do qual era gerente.

32. Sulamita Campos Leite, profissão Do Lar, parenta do terrorista Flávio Augusto Neves Leão Sales, em 25/08/1969 foi morta na casa do referido terrorista, em Belém do Pará, ao detonar, por inadvertência, uma carga de explosivos escondida pelo terrorista.

33. Mauro Celso Rodrigues, profissão Soldado da Polícia Militar do Maranhão, em 31/08/1969, foi assassinado quando tentava impedir uma luta entre proprietários e posseiros, incitada por movimentos subversivos.

34. José Getúlio Borba, profissão Comerciário em São Paulo, assassinado em 03/09/1969, no mesmo episódio envolvendo (35) João Guilherme de Brito. Faziam parte da ALN, os terroristas Antenor Meyer, José Wilson Lessa Sabag, Francisco José de Oliveira e Maria Augusta Tomaz.

35. João Guilherme de Brito, profissão Soldado da Força Pública de São Paulo, em 03/09/1969 foi assassinado em São Paulo. Terroristas da Ação Libertadora Nacional (ALN) foram adquirir um gravador na Loja Lutz Ferrando, na esquina da Avenida Ipiranga com a Rua São Luis. Ao serem descobertos, receberam ordem de prisão, mas reagiram. Na troca de tiros o guarda civil João Szelacsak Neto ficou ferido com um tiro na coxa, enquanto que José Getúlio Borba, funcionário da loja, foi mortalmente ferido. Perseguidos pela polícia, o terrorista José Wilson Lessa Sabag matou a tiros o soldado da Força Pública, João Guilherme de Brito.

36. Charles Burke Elbrick, profissão Embaixador Norte-Americano, em 04/09/1969, foi vítima de um sequestro no Rio de Janeiro, durante o regime militar. A Ação foi executada organizações de extrema-esquerda de dissidência comunista da Guanabara, conhecidas por MR-8 e Ação Libertadora Nacional, que participavam da luta armada no Brasil. O referido episódio é noticiado no livro “O Que é Isso Companheiro”, de autoria de Fernando Gabeira. A idealização do sequestro partiu de Franklin Martins, militante estudantil da Dissidência e de Cid Benjamin. A finalidade era para conseguir a libertação do líder estudantil Vladimir Palmeira, principal articulador político das manifestações contra a ditadura em 1968 na Guanabara. O sequestro ocorreu às 14h30min horas, na Rua Marques, bairro Humaitá, Rio de Janeiro. O carro em que o Embaixador estava foi fechado e quatro guerrilheiros tenderam o Embaixador e seu motorista. Posteriormente, uma carta com exigências foi deixada com o motorista do carro. O sequestro durou quase três dias, quando o governo brasileiro atendeu às exigências dos sequestradores, e 13 presos políticos foram enviados ao exílio político no México. O Embaixador Charles Burke Elbrick foi solto nas proximidades do Estádio do Maracanã, durante a saída dos torcedores, em um clássico entre América x Fluminense, de modo que os sequestradores pudessem desaparecer no meio da multidão.

37. Samuel Pires, profissão Cobrador de ônibus em São Paulo, em 20/09/1969 foi assassinado por terroristas, quando assaltavam uma empresa de ônibus.

38. Kurt Kriegel, profissão Comerciante em Porto Alegre/RS, em 22/09/1969, foi assassinado pelos terroristas do Var-Palmares, em Porto Alegre/RS.

39. Cláudio Ernesto Canton, profissão Agente de Polícia Federal em São Paulo, em 30/09/1969, após ter efetuado a prisão de um terrorista, foi atingido com um tiro na coluna vertebral, vindo a falecer em consequência desse ferimento.

40. Euclides de Paiva Cerqueira, profissão Guarda particular no Rio de Janeiro, em 04/10/1969 foi assassinado por terroristas, durante um assalto ao carro transportador de valores do Banco Irmãos Guimarães.

41. Abelardo Rosa Lima, profissão Soldado da Polícia Militar de São Paulo, em 06/10/1969, foi metralhado por terroristas da REDE (Resistência Democrática) e MRT (Movimento Revolucionário Tiradentes), quando tentavam assaltar o Mercado Peg-Pag.

42. Romildo Ottenio, profissão Soldado da Polícia Militar de São Paulo, em 07/10/1969, foi assassinado quando tentava prender um terrorista.

43. Nilson José de Azevedo Lins, Profissão Gerente, em 31/10/1969, foi assaltado e morto quando ia depositar dinheiro no banco, da firma Cornélio de Souza e Silva (distribuidora da Souza Cruz), onde era gerente. O crime foi praticado pelos terroristas do PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário).

44. Estela Borges Morato, profissão Investigadora do DOPS em São Paulo, em 04/11/1969, foi assassinada pelos terroristas do PCBR.

45. Friederich Adolf Rohmann, profissão Protético em São Paulo, em 04/11/1969, foi assassinado durante a operação policial, que resultou na morte do terrorista Carlos Marighela.

46. Orlando Girolo, profissão Bancário em São Paulo, em 14/11/1969, foi assassinado por terroristas, durante um assalto ao Bradesco.

47. Joel Nunes, profissão Militar (Subtenente da Polícia Militar) do Rio de Janeiro, em 17/11/1969, foi assassinado quando do assalto ao Banco Sotto Maior, na Praça do Carmo, subúrbio Brás de Pina, no Rio de Janeiro, pelos terroristas do PCBR (Partido Comunista Brasileiro Revolucionário), onde foram roubados certa de 80 milhões de cruzeiros. Na fuga, os terroristas obstados por uma viatura policial, iniciou-se um violento tiroteio, resultando a morte do policial Joel Nunes.

48. Elias dos Santos, profissão Soldado do Exército do Rio de Janeiro, em 18/12/1969, foi morto com um tiro de pistola 45 pelo terrorista Prestes de Paula, quando este fugia pelos fundos da casa que abrigava um aparelho do PCBR, na Rua Baronesa de Uruguaiana, nº 70, no Bairro Lins de Vasconcelos, no Rio de Janeiro.

49. Garibaldo de Queiroz, profissão Soldado da Polícia Militar de São Paulo, em 10/11/1970 foi assassinado em São Paulo, em confronto com terroristas da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária), quando faziam uma planfretagem armada na Vila Prudente, em São Paulo.

50. Hélio de Carvalho Araújo, profissão Agente de Polícia Federal, quando fazia a segurança do embaixador da Suíça no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, na data de 07/12/1970, quando o carro do embaixador fazia o seu trajeto de sempre, o Aero Willis bege, dirigido por Alex Alverga (Bartô) arrancou e bateu na frente esquerda do carro do embaixador. O motorista tentou desviar para a direita, mas foi fechado por um Volks azul, dirigido por Inês Etienne Romeu (Alda), que deu marcha ré e bloqueou o carro do embaixador. Enquanto isso ocorria, outro Volks vermelho, dirigido por Maurício Guilherme da Silveira (Honório), deslocou-se para a retaguarda do carro sequestrado, onde parou e levantou o capô simulando uma pane. Nesse momento, o terrorista Carlos Lamarca abriu a porta onde estava o Policial Federal, Hélio Carvalho de Araújo e deu-lhe dois tiros nas costas, atingindo a coluna do segurança. No dia 10/12/1970 o referido Policial Federal faleceu em decorrência desses ferimentos.

51. José do Amaral, profissão Suboficial da reserva da Marinha do Brasil, em 22/10/1971 foi assassinado no Rio de Janeiro, por terroristas do VAR-PALMARES (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares) e do MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro), durante ao assalto de um carro transportador de valores da Transfort S/A. Foram feridos, também, o motorista Sérgio da Silva Taranto e os guarda de segurança Emílio Pereira e Adilson Caetano da Silva. Os terroristas autores desses crimes foram: James Allen Luz (Ciro), Carlos Alberto Salles (Soldado), Paulo César Botelho Massa e João Carlos da Costa.

52. David A. Cuthberg, profissão Marinheiro, em 05/02/1972, quando chegava ao porto do Rio de Janeiro uma força-tarefa da Real Marinha Inglesa, em comemoração a independência do Brasil, o marinheiro David, com 19 anos, acompanhado de seu colega Paul Stoud, pegou um táxi na Praça Mauá, dirigido por Antonio Melo, que os levaria para conhecer a praia de Copacabana. Desconheciam que estavam sendo obervados por oito terroristas, dissimulados dentro de dois carros. Na esquina da Avenida Rio Branco com Visconde de Inhaúma, um dos veículos emparelhou com o táxi e o marinheiro David A. Cuthberg foi atingido por uma rajada de metralhadora, disparada por Flávio Augusto Neves Leão de Salles. Nesse momento, a terrorista Lígia Maria Salgado da Nóbrega jogou panfletos no interior do táxi, que falavam em vingança contra os ingleses por terem massacrado os irlandeses do norte. Assim, o Comando da Frente acabou com o sonho do marinheiro em conhecer Copacabana, justificando o seu ato criminoso pela solidariedade à luta do IRA contra os ingleses. A referida ação terrorista foi tachada como “justiçamento”, sendo ela praticada pelos oito terroristas, integrantes de uma frente formada por três organizações comunistas: pela ALN – Flávio Augusto Neves Leão de Salles (Rogério, Bibico, Brutus, Ali, José e Zeca), Antonio Carlos Nogueira Cabral (Chico e Alfredo), Aurora Maria do Nascimento Furtado (Márcia, Rita e Patrícia) e Adair Gonçalves Reis (Elber, Leônidas, Robson, Sorriso e Van). Pelo VAR-PALMARES: Lígia Maria Salgado da Nóbrega (Ana, Célia, Cecília, Ceguinha e Isa), Hélio da Silva (Anastácio e Nadinho) e Carlos Alberto Salles (Soldado). E pelo PCBR: Getúlio de Oliveira Cabral (Artur, Feio, Gogó, Gustavo, Soares e Tarso).

53. Sílvio Nunes Alves, profissão Bancário, em 27/09/1972 foi assassinado em um assalto ao Banco Novo Mundo, na Penha, Rio de Janeiro, pelas organizações terroristas PCBR, ALN, VAR-PALMARES e MR-8. Foi morto pelo terrorista José Selton Ribeiro.

Sobre o autor
Jacinto Sousa Neto

Advogo nas área de direito civil, trabalhista e em procedimentos administrativos (sindicância e processo administrativo), além disso sou escritor e consultor jurídico.

Informações sobre o texto

Este texto foi publicado diretamente pelos autores. Sua divulgação não depende de prévia aprovação pelo conselho editorial do site. Quando selecionados, os textos são divulgados na Revista Jus Navigandi

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