Tudo de Ensino Jurídico
Direito: linguagem, poder simbólico e interpretação
Nas camadas mais “refinadas” do conhecimento humano, nutre-se um preconceito generalizado contra o conhecimento vulgar, contra o que é popular, sendo que as experiências do cotidiano constituem uma fonte inesgotável de questionamentos, base para qualquer pesquisa de caráter científico ou filosófico.
Segura e feliz, pendurada no vazio: em busca de um novo jeito de ensinar e aprender Direito
Nos momentos mais importantes da história, com ampla e multifacetada leitura da sociedade, cabe ao Direito se apresentar com um novo paradigma de convivência nestes tempos de cruel descaso e de profunda indiferença!
Concurso público: aulas magistrais, zebras e esforço pessoal
O traço mais característico desta técnica docente, de raizame medieval, é a hierarquia: o professor ocupa um lugar privilegiado em relação com os alunos e se erige em único protagonista com voz na sala de aula.
Concurso público: o que fazer com nosso cérebro?
Conhecer as bases cerebrais do aprendizado, longe de ser outro lixo intelectual mediático e episódico, parece ser um projeto pendente. E aqui começa o problema: o de discernir até onde chegam as contribuições e onde começam os limites da aprendizagem no cérebro humano.
A nova metodologia de ensino jurídico exigida pela necessária aprovação nos exames da ordem
Muito embora deva servir o exame da ordem para selecionar os melhores, grande parte da bagagem humanista, crítica e filosófica que deve ser inerente ao profissional do Direito é substituída pelo conteúdo exigido hoje nas provas
Reconstrução de uma ciência jurídica: questão de método?
Os atuais sistemas jurídicos, principalmente o brasileiro, são irracionais, pois procuram se legitimar na tradição e principalmente no poder coercitivo da autoridade.
Docentes do Direito: novos paradigmas da Constituição de 1988
Apesar de a legislação estabelecer que a preparação para o magistério superior deva ser feita, prioritariamente, em programas de mestrado e doutorado, os programas não têm propiciado formação nos saberes didático-pedagógicos, provocando uma lacuna na formação profissional e identitária dos professores dos cursos jurídicos.
Construção de hipóteses e de variáveis: métodos quantitativos
A principal vantagem dos projetos experimentais, além da possibilidade de casualização, é que permitem manipular a situação de forma que todas as variáveis independentes ou causais não se relacionem entre si no experimento.
Doutor é quem faz doutorado
Não pode e não deve exigir o tratamento de Doutor ou apresentar-se como tal aquele que não possua titulação acadêmica para tanto. É o que diz a própria Lei de 11 de agosto de 1827, responsável pela criação dos cursos jurídicos no Brasil, em seu nono artigo.
Ensino da Filosofia no curso de Direito a partir de problemas: lógica, retórica e capacitação cognitiva
Não se objetiva o abandono da tradição filosófica, mas sim a inserção dela dentro de um contexto pedagógico dinâmico que relacione a filosofia com a situação existencial do discente.
Pesquisa em Direito no Brasil: problemas e perspectivas
Estudam-se os níveis de uniformização no âmbito do Direito em cinco planos de convergência – entre os métodos quantitativos e qualitativos; entre os princípios de Direito Público e Privado; entre o civil law e o common law; em face do multiculturalismo; e, na eliminação de extremos ideológicos.
Ensino jurídico no Brasil
O modelo profissional tecnicista não pode ser abandonado, mas deve ser aprimorado, visando ampliar o senso crítico dos estudantes e formar profissionais cada vez mais empenhados em transformar o meio em que vivem.
A responsabilidade do ensino jurídico no Brasil
Entrar num curso superior sempre foi o grande almejo dos jovens egressos do ensino médio, sendo motivo de grande alegria para as famílias a conquista desse intento. Ocorre, porém, que o caminho a ser trilhado e as intenções sobre o…
Alfabetização e/ou letramento jurídico. Exercício de cidadania e uma concepção de formação acadêmico-profissional
Afinal, o que é ser alfabetizado e/ou letrado jurídico? Buscando responder a essa indagação este artigo foi elaborado, enfatizando que o letramento é condição essencial para exercício pleno da cidadania.
Educação jurídica no Brasil: substituindo trincas por tríades
ResumoEste estudo se propõe a analisar a contemporânea educação jurídica no Brasil, considerando três tríades: as atividades de ensino, pesquisa e extensão, os atores discente, docente e sociedade frente ao compromisso permanente, integral e conjunto de produção de conhecimento. Questiona,…
Ensino jurídico, utopia e método cartesiano
"Utopia é uma obra de ficção. Não é um romance, uma novela. É uma ficção da realidade humana, uma transposição da realidade para a imaginação daquilo que deveria ser realidade. (...) Thomas More imagina um Estado em que o homem…
Ensino jurídico: ajudas individualizadas e minimização das diversidades em sala de aula sob enfoque construtivista
Resumo: O presente artigo visa promover uma reflexão sobre o papel docente, especialmente em relação ao ensino jurídico particular, no contexto atual. Avalia o perfil dos acadêmicos ingressantes no ensino jurídico e suas fragilidades. Avalia o papel do docente enquanto…
De como o ensino do Direito se tornou passarinheiro
"O meu amor é passarinheiro. Ele só quer passarinhar Seu beijo é um alçapão, seu abraço é uma gaiola que prende meu coração, que nem moda de viola." (Zeca Pagodinho, em Água da minha sede) O poeta, com coração caçador,…
Por um ensino contextualizado do Direito
Sinto-me assim também. Não sei ensinar chegadas, só partidas. [...] conclusões são chaves que fecham (do latim con e cludere, fechar). [...] Cada conclusão faz parar o pensamento. Rubem Alves [01]O ensino jurídico proposto pelos nossos currículos desestimulam as práticas…